terça-feira, 14 de julho de 2009

ALERTA VERDE

Hoje existem mais de 400 tipos de eucaliptos, pesquise mesmo e faça um plano de negócio para não quebrar pois, é muito caro para se plantar apenas um hectare. Quem vê apenas o preço final cai do cavalo e passa a ser o burro de carga. Tem sites que vende ilusões então tenha um pouco de calma e pesquise. Dicas de produtores são poucas, pois, nem entram em sites. Com todo o material que tem disponivel tornarão bons teóricos. O macete da lavoura é aprender mesmo plantando. Começe com pouco. Tipo 1000 unidades de dois ou 3 tipos. depois de um ano você esta apto para plantar muito mais. Vá devagar o preço tá em queda livre. Tem muita oferta. Lembre-se da história da queroba! Cuidado olhe o preço. Sempre você terá de entregar na compradora e todas as despeas são suas: corte, frete, notas fiscais e isso é pensar em muitas pessoas sem falar nas questões trabalhistas, etc. Pense! Está falando quem era entusiasmado e hoje é decepcionado quando comecei a cortar e sofrer para vender pouca gente queima lenha! Pense tem de ser grande consumidor ademais a madeira nativa é bem mais barata!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Desmatamento na Amazônia cai 89% no mês de maio


O desmatamento na Amazônia caiu 89% em maio deste ano, em comparação com o mesmo mês em 2008. De acordo com o Instituto de Pesquisa Espacial (Inpe), responsável pela divulgação dos dados, o total da área desmatada foi de 123 km².

Em coletiva de imprensa no início da tarde do dia 24 de maio, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que a expectativa é de que “teremos o menor índice de desmatamento dos últimos 20 anos”.

Minc declarou ainda que a soma do desmatamento dos cinco primeiros meses deste ano é menor do que a taxa do mês de abril do ano passado. O Mato Grosso foi o estado brasileiro com o maior índice de desmatamento (61%), seguido por Roraima (17,72%) e Maranhão (17,63%). O sistema utilizado para a medição foi o Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real). Na medição deste ano, a cobertura de nuvens foi de 62%, em contraponto aos 46% do mesmo período no ano passado.

De acordo com o ministro, as causas da redução estão relacionadas aos pactos com os setores produtivos de soja e madeira, ao aumento da aplicação de multas, à Operação Arco Verde e à atuação do Ibama em conjunto com a Força Nacional e as Polícias Federal e Rodoviária, que realizaram intensas operações de fiscalização e apreensão em toda a região. Ele acrescentou que todo o Governo Federal está empenhado em reduzir drasticamente a devastação na Amazônia. “Nossa meta é alcançar em 2017 o desmatamento zero”, completou.

Minc também anunciou o pacto que será firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social para sanar o custo social da operação Arco Verde. O novo pacto prevê a piscicultura, o manejo florestal e a agricultura de baixo impacto como alternativas de trabalho para as pessoas que antes trabalhavam em atividades ilegais. “Graças a ações como estas conseguimos chegar a esta redução, mas cada vez que fechamos uma serraria, por exemplo, sabemos que ocorre o desemprego entre a população local”, completou o ministro.

O delegado da Polícia Federal, Álvaro Palharini, da Divisão de Crimes contra o Meio Ambiente destacou a parceria entre Ibama, Força Nacional e Polícia Rodoviária e afirmou que nunca houve um trabalho de fiscalização “tão intenso e árduo” quanto agora, o que resultou na expressiva queda do desmatamento. Ele citou a importância das operações Arco Verde e Portal que controla o escoamento de madeira dos estados do Acre, Rondônia, do sul do Amazonas e do noroeste do Mato Grosso.

Segundo o diretor do Ibama, Luciano Evaristo, das 300 operações planejadas para este ano, 103 já foram realizadas entre janeiro e junho. A maior parte das ações estratégicas será executada no período crítico da seca que teve início em maio e se estende até agosto. Do começo do ano até agora, o Ibama já aplicou um total de 1.102 multas, o que equivale a aproximadamente R$806 milhões.

Minc esclareceu ainda que a regularização fundiária na Amazônia, associada ao Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), também pode contribuir para o controle do desmatamento, uma vez que a medida deve legalizar as propriedades, facilitando a fiscalização e reduzindo a violência na região.